15/01/08
Falar, falar, falar, mas sem dizer...
Bem… Depois de um breve intervalo, cá estou eu novamente…
É aniversário do meu amado irmão mais novo… Saudades… Parabéns para ele! Muito sucesso… Falamos ao telefone… Foi óptimo…
O Ensaio começou muito bem e correu dentro do previsto. Ensaiamos o 1º e 2º actos. Eu trabalhei as intenções de algumas falas das personagens. Agora, com os actores sem o texto na mão torna-se mais fácil dirigi-los. Pedi-lhes para repetirem as cenas diversas vezes, até que fixassem a forma mais correcta, e eles mostraram-se com energia e boa disposição. Bem sei que as repetições e ensaios pormenorizados tornam-se maçadores para quem está fora de cena, mas aliviei a tensão com alguns comentários em tom de brincadeira e a explosão do riso foi deliciosa.
Preocupa-me ainda o “movimento da fala”. “Diminuir o ritmo das falas está a ser um tanto trabalhoso. Há, ainda, muita ansiedade da parte de alguns actores que aceleram as palavras tornando-as incompreensíveis, o pensamento da personagem (o subtexto) deixa de existir, pois não visualizam as ideias, portanto não comunicam-nas.
… Decorar um texto e “vomitá-lo, muitos o fazem, mas interpretá-lo e transmiti-lo, com qualidade, ao público, são poucos os escolhidos… Escolhidos? Não! Os que deixam-se escolher e recebem o real conhecimento da “Arte de Comunicar” no Teatro…Hmmm… Fiz um chá de hibisco ou hibiscus, não sei ao certo, demasiado forte, azedo… Aarrrg! … “Pirei na Tranza”…
Voltando.
Só sei que tenho de “desacelerar” o ritmo da fala de muitos actores. Só espero que lembrem-se do que trabalhamos e “fixem” (de “fixar”: guardar na memória… ôoôoôoôoô…). O pensamento é muito mais rápido do que a fala. Quando o actor sente que está a acelerar o ritmo, a falar muito rápido, deve respirar e pensar na fala seguinte e, assim, recuperar a fluidez do discurso da personagem.
Bem, apesar de alguns pormenores preocupantes, volto a dizer que tivemos um bom ensaio.
… O chá terminou… Já passa das 3 da madrugada… Vou descansar… Até amanhã diário…
Falar, falar, falar, mas sem dizer...
Bem… Depois de um breve intervalo, cá estou eu novamente…
É aniversário do meu amado irmão mais novo… Saudades… Parabéns para ele! Muito sucesso… Falamos ao telefone… Foi óptimo…
O Ensaio começou muito bem e correu dentro do previsto. Ensaiamos o 1º e 2º actos. Eu trabalhei as intenções de algumas falas das personagens. Agora, com os actores sem o texto na mão torna-se mais fácil dirigi-los. Pedi-lhes para repetirem as cenas diversas vezes, até que fixassem a forma mais correcta, e eles mostraram-se com energia e boa disposição. Bem sei que as repetições e ensaios pormenorizados tornam-se maçadores para quem está fora de cena, mas aliviei a tensão com alguns comentários em tom de brincadeira e a explosão do riso foi deliciosa.
Preocupa-me ainda o “movimento da fala”. “Diminuir o ritmo das falas está a ser um tanto trabalhoso. Há, ainda, muita ansiedade da parte de alguns actores que aceleram as palavras tornando-as incompreensíveis, o pensamento da personagem (o subtexto) deixa de existir, pois não visualizam as ideias, portanto não comunicam-nas.
… Decorar um texto e “vomitá-lo, muitos o fazem, mas interpretá-lo e transmiti-lo, com qualidade, ao público, são poucos os escolhidos… Escolhidos? Não! Os que deixam-se escolher e recebem o real conhecimento da “Arte de Comunicar” no Teatro…Hmmm… Fiz um chá de hibisco ou hibiscus, não sei ao certo, demasiado forte, azedo… Aarrrg! … “Pirei na Tranza”…
Voltando.
Só sei que tenho de “desacelerar” o ritmo da fala de muitos actores. Só espero que lembrem-se do que trabalhamos e “fixem” (de “fixar”: guardar na memória… ôoôoôoôoô…). O pensamento é muito mais rápido do que a fala. Quando o actor sente que está a acelerar o ritmo, a falar muito rápido, deve respirar e pensar na fala seguinte e, assim, recuperar a fluidez do discurso da personagem.
Bem, apesar de alguns pormenores preocupantes, volto a dizer que tivemos um bom ensaio.
… O chá terminou… Já passa das 3 da madrugada… Vou descansar… Até amanhã diário…
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