09/01/08
Em paz novamente.
Hoje cheguei ao ensaio faltando cinco minutos para a hora do costume, alguns actores já se encontravam à porta. Entrámos e nos acomodámos. Enquanto esperávamos pelos outros comecei a comentar os perfis das personagens que eles escreveram. Falei-lhes, comparando-os com o trabalho de corpo e atitudes em cena, sobre os progressos e necessidades de cada um. Alguns perfis mostraram-se muito concisos, pouco aprofundados, pouco criativos, em compensação outros foram perfeitos… É necessário integrar as personagens dentro de um contexto comum, estabelecer as relações entre elas.
Com o elenco praticamente composto, comecei a trabalhar as cenas exigindo um pouco mais dos actores nas atitudes, no raciocínio, nas inflexões. A maioria correspondeu positivamente, outros ainda estão ansiosos. Expliquei-lhes que a ansiedade é a maior inimiga do actor inexperiente… Tenho de fazê-los relaxar e sentirem-se seguros… Muitas falas ainda estão rápidas, sem valor apropriado e sem imagem. Mas tudo se há de compor, pois todos já começam a entrar no espírito do processo.
Duas horas depois, um pouco cansado, comecei a trabalhar as últimas cenas programadas para hoje. Dispensei parte do elenco e dei continuidade ao que estava a ser feito. Continuei com as exigências e comecei a acrescentar novos elementos (detalhes), entretanto fiz-me entender, novamente, na prática, que é preciso largar o texto escrito de vez para que possamos avançar, eles sentiram essa necessidade, alguns já mais seguros começaram a dar os primeiros passos, como um bebé que fica em pé pela primeira vez. … E, pela primeira vez, vi um esboço do que será a cena e sorri para mim mesmo.
Finalmente regressei ao meu descanso, preparei um chá… Paz… Gostei muito do ensaio de hoje… Missão cumprida… Um grande “bem-haja” para todos os meus queridos actores… Ops! Não posso esquecer de escrever o meu diário! Vamos põe-te a escrever! Toca a mexer…
Em paz novamente.
Hoje cheguei ao ensaio faltando cinco minutos para a hora do costume, alguns actores já se encontravam à porta. Entrámos e nos acomodámos. Enquanto esperávamos pelos outros comecei a comentar os perfis das personagens que eles escreveram. Falei-lhes, comparando-os com o trabalho de corpo e atitudes em cena, sobre os progressos e necessidades de cada um. Alguns perfis mostraram-se muito concisos, pouco aprofundados, pouco criativos, em compensação outros foram perfeitos… É necessário integrar as personagens dentro de um contexto comum, estabelecer as relações entre elas.
Com o elenco praticamente composto, comecei a trabalhar as cenas exigindo um pouco mais dos actores nas atitudes, no raciocínio, nas inflexões. A maioria correspondeu positivamente, outros ainda estão ansiosos. Expliquei-lhes que a ansiedade é a maior inimiga do actor inexperiente… Tenho de fazê-los relaxar e sentirem-se seguros… Muitas falas ainda estão rápidas, sem valor apropriado e sem imagem. Mas tudo se há de compor, pois todos já começam a entrar no espírito do processo.
Duas horas depois, um pouco cansado, comecei a trabalhar as últimas cenas programadas para hoje. Dispensei parte do elenco e dei continuidade ao que estava a ser feito. Continuei com as exigências e comecei a acrescentar novos elementos (detalhes), entretanto fiz-me entender, novamente, na prática, que é preciso largar o texto escrito de vez para que possamos avançar, eles sentiram essa necessidade, alguns já mais seguros começaram a dar os primeiros passos, como um bebé que fica em pé pela primeira vez. … E, pela primeira vez, vi um esboço do que será a cena e sorri para mim mesmo.
Finalmente regressei ao meu descanso, preparei um chá… Paz… Gostei muito do ensaio de hoje… Missão cumprida… Um grande “bem-haja” para todos os meus queridos actores… Ops! Não posso esquecer de escrever o meu diário! Vamos põe-te a escrever! Toca a mexer…
1 comentário:
A todo o elenco do "contigo" eu queria desejar muita merda para continuarem até ao dia da estreia.
O teatro é um mundo difícil, eu próprio já repdresentei e sei o que custa estar nas tábuas a enfrentar o público, mas ao contrário de ti Marco eu acho que a ansiedade faz bem ao actor, pois só com algum nervoso miúdinho é que se entra em cena com a devida concentração.
"valette frates"
Enviar um comentário