31/01/08
“A Paixão”
O ensaio começou, evoluiu e terminou bem. Sem grandes problemas.
Muitas coisas que aconteceram nos ensaios durante esse mês e que foram descritas nesse “Diário do Encenador”, com sinceridade e certa precisão. Foi uma proposta aliciante da parte de um dos membros da produção.
Não pude deixar de exprimir emoções nesses “comentários pessoais”, mas, principalmente, também escrevi apontamentos sobre a arte de estar em palco com o objectivo de ajudar alguns dos meus queridos actores durante o processo de criação.
Foi um longo processo devido as poucas horas diárias dedicadas à peça. Por vezes difícil, pela exigência necessária para a concretização do projecto.
Qual o valor de um artista e de sua obra para o grande público? Em que isso pode interferir nas suas vidas? Será apenas um momento de prazer? Ou de crítica analítica para aqueles que dizem-se entendedores na matéria?
A leitura de uma obra rica em signos, nesse caso um espectáculo “shakespeariano”, é feita de maneira instintiva e sensorial pela maioria dos espectadores.
Agora que as coisas estão a caminhar para a estreia, tenho de concentrar-me para o “grande momento” dos actores e também do público, pois, sem este, não haveria razão de ser o Teatro.
A pensar, com carinho, nas pessoas que adentrarem o Teatro Municipal, expectantes do que vão assistir, sinto-me a distribuir paixão de uma forma singela, não piegas, mas simplesmente delicada e bem disposta porque, a sintetizar, o espectáculo fala de paixão.
Quanto a mim, resta-me um sorriso na alma e agradeço ao Universo pela oportunidade de exercer minha profissão de homem do teatro e ser respeitado pelo que faço.
“A Paixão”
O ensaio começou, evoluiu e terminou bem. Sem grandes problemas.
Muitas coisas que aconteceram nos ensaios durante esse mês e que foram descritas nesse “Diário do Encenador”, com sinceridade e certa precisão. Foi uma proposta aliciante da parte de um dos membros da produção.
Não pude deixar de exprimir emoções nesses “comentários pessoais”, mas, principalmente, também escrevi apontamentos sobre a arte de estar em palco com o objectivo de ajudar alguns dos meus queridos actores durante o processo de criação.
Foi um longo processo devido as poucas horas diárias dedicadas à peça. Por vezes difícil, pela exigência necessária para a concretização do projecto.
Qual o valor de um artista e de sua obra para o grande público? Em que isso pode interferir nas suas vidas? Será apenas um momento de prazer? Ou de crítica analítica para aqueles que dizem-se entendedores na matéria?
A leitura de uma obra rica em signos, nesse caso um espectáculo “shakespeariano”, é feita de maneira instintiva e sensorial pela maioria dos espectadores.
Agora que as coisas estão a caminhar para a estreia, tenho de concentrar-me para o “grande momento” dos actores e também do público, pois, sem este, não haveria razão de ser o Teatro.
A pensar, com carinho, nas pessoas que adentrarem o Teatro Municipal, expectantes do que vão assistir, sinto-me a distribuir paixão de uma forma singela, não piegas, mas simplesmente delicada e bem disposta porque, a sintetizar, o espectáculo fala de paixão.
Quanto a mim, resta-me um sorriso na alma e agradeço ao Universo pela oportunidade de exercer minha profissão de homem do teatro e ser respeitado pelo que faço.
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