06/02/2008
Há dias e ensaios em que o tempo corre. De repente eram vinte e três horas e trinta minutos, tudo se passou tão rápido.
Há dias e ensaios em que o tempo corre. De repente eram vinte e três horas e trinta minutos, tudo se passou tão rápido.
O encenador vai tirando cada vez menos apontamentos, o que é bom sinal. Mais espectacular é ver o seu ar embevecido para algumas cenas, noutras tanto se mexe e remexe na cadeira. Nas cenas em que participo não vejo a reacção, pois estou “proibido” de olhar para o encenador.
O espectáculo vai-se compondo e ainda bem, que agora é "só" limar ou partir arestas. Mas cuidado, excesso de confiança é prejudicial (acho eu, mas não sou o encenador Ah! Ah!).
Seria bom se já pudéssemos ensaiar no palco do Baltazar Dias, com luzes, guarda-roupa, música e tudo. Lá chegaremos. Espero que meus pés de chumbo não abafem a música e a falta de ritmo não baralhe a dança, muito trabalho para por este peso bruto a dançar.
O tempo escasseia, o cansaço aumenta, é preciso mais força ainda. Força! Força!
Ou vão todos para a forca.
António Neto
"Teseu, duque de Atenas"
"Teseu, duque de Atenas"
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