quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Breve nota sobre o autor

Paulo Trincão
(Imagem daqui)

Breve nota sobre o autor
(auto crítica biográfica)

Nasceu há cinquenta anos em Coimbra (…) Desde sempre coleccionou tudo e quando deu por ele queria ser paleontólogo. Para isso estudou na Universidade de Coimbra onde mais tarde foi assistente (1982). Um dia, teve a certeza de que esse não era o seu lugar e desde essa altura percebeu que teria de partir à procura do seu caminho. Encontrou em Aveiro a sensação de liberdade que as terras planas transmitem (1986)

Foi em Lisboa que se doutorou (1990) com uma tese que fazia lembrar uma grande colecção de cromos. Estudou pólenes e esporos com mais de 100 milhões de anos com o espanto e o entusiasmo que Darwin deve ter tido na sua viagem. (…) Depois de 17 anos de conversas solitárias com o seu microscópio, achou que era tempo de voltar a olhar para o mundo. Começou uma nova vida a tentar perceber se a ciência seria um factor de bem-estar para as pessoas.

Rapidamente ficou perdido na selva do conhecimento, nos meandros da cultura, acabando por regressar a Coimbra para tentar recuperar a obra do Prof. Mário Silva: o Museu Nacional da Ciência e da Técnica (1999).

Regressou a Aveiro em 2004 para, de um velha fábrica, fazer um centro de ciência.
Foi na sua função de operário que percebeu que todas as formas são úteis para falar de ciência. O teatro ocupou desde logo um lugar de destaque na procura de novas linguagens para comunicar ciência

No universo da Comunicação de Ciência, começou a dar aulas de Mestrado na Universidade de Aveiro (2004) sobre museus e centros de ciência, acreditando que é fundamental formar uma nova geração de profissionais nesta área.

Colaborando com o Parque Escolar (2007), criou o conceito de Espaço da Memória e do Conhecimento, procurando dar uma nova vida aos museus da escola.

Por não existirem muitos textos de teatro de autores portugueses nos quais a ciência tenha um papel fundamental, decidiu, no calor do Verão, embarcar na aventura de escrever esta peça.

Paulo Trincão, in O Português que se Correspondeu com Darwin
(texto transcrito com supressões)


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