Roberto Cossa, um dos dramaturgos chave da literatura argentina, nasceu o 30 de Novembro de 1934 no Bairro Villa del Parque, em Buenos Aires. Começou a actuar aos 17 anos num teatro em San Isidro, mas cedo abandonou a representação, e em lugar disso desenvolveu uma extensa obra como dramaturgo e crítico de teatro.
Descreve-se como actor frustrado: “Muitas vezes perguntei-me que me aconteceu a mim com a actuação. Acho que não sentia-me seguro, e não tive a intuição ou a lucidez de me por a estudar” – diz o autor. Como jornalista, passou por Clarín, O Cronista Comercial e A opinião. Correspondente clandestino durante dez anos do Prensa Latina, a agência de notícias cubana. O próprio define-se como socialista e admirador da Revolução Cubana.
A realidade social e a história politica da Argentina marca presença constante na sua obra. “Poucos autores tem alcançado tão perfeito grau de lucidez na interpretação da realidade social e no comportamento da classe média como Roberto Cossa” – diz Osvaldo Soriano, no prólogo de Teatro/1, o primeiro volume das obras completas de Cossa.
De entre elas destaca-se uma obra-mestra: "El viejo criado" (1980). “Toda a miséria argentina está ali: o autoritarismo, a mentira, a cegueira histórica, a estupidez, a ignorância, a prostituição dos valores éticos e morais. Com uma lucidez implacável, através de um bela metáfora, Cossa passa revista à Argentina do último quartel do século XX e mostra o fim e passividade que incumbe o germe da tragédia hoje.” Cossa é o autor de outras obras de grande êxito como La Nona (1977), Gris de ausencia (1981), Yepeto (1987), várias delas levadas ao cinema.
Impôs-se desde a sua primeira peça, em 1964, representando a classe média argentina à procura da felicidade feita simplesmente de alegrias quotidianas. Ele encarna as frustrações de uma sociedade sem êxito e em busca da sua identidade. Toda essa plebe de classes médias baixas que continuam a acreditar em dias melhores. Cossa conhece-os e ama-os, essas pessoas do seu bairro, filhos dos emigrantes italianos, como ele, mas também os argentinos de origem. O que os faz mover, os seus sonhos, as suas ambições, as suas ilusões, é também a força das peças de Roberto Cossa.
Entre a sua vasta obra encontramos:
Para mais informação sobre o autor, clique aqui.
Descreve-se como actor frustrado: “Muitas vezes perguntei-me que me aconteceu a mim com a actuação. Acho que não sentia-me seguro, e não tive a intuição ou a lucidez de me por a estudar” – diz o autor. Como jornalista, passou por Clarín, O Cronista Comercial e A opinião. Correspondente clandestino durante dez anos do Prensa Latina, a agência de notícias cubana. O próprio define-se como socialista e admirador da Revolução Cubana.
A realidade social e a história politica da Argentina marca presença constante na sua obra. “Poucos autores tem alcançado tão perfeito grau de lucidez na interpretação da realidade social e no comportamento da classe média como Roberto Cossa” – diz Osvaldo Soriano, no prólogo de Teatro/1, o primeiro volume das obras completas de Cossa.
De entre elas destaca-se uma obra-mestra: "El viejo criado" (1980). “Toda a miséria argentina está ali: o autoritarismo, a mentira, a cegueira histórica, a estupidez, a ignorância, a prostituição dos valores éticos e morais. Com uma lucidez implacável, através de um bela metáfora, Cossa passa revista à Argentina do último quartel do século XX e mostra o fim e passividade que incumbe o germe da tragédia hoje.” Cossa é o autor de outras obras de grande êxito como La Nona (1977), Gris de ausencia (1981), Yepeto (1987), várias delas levadas ao cinema.
Impôs-se desde a sua primeira peça, em 1964, representando a classe média argentina à procura da felicidade feita simplesmente de alegrias quotidianas. Ele encarna as frustrações de uma sociedade sem êxito e em busca da sua identidade. Toda essa plebe de classes médias baixas que continuam a acreditar em dias melhores. Cossa conhece-os e ama-os, essas pessoas do seu bairro, filhos dos emigrantes italianos, como ele, mas também os argentinos de origem. O que os faz mover, os seus sonhos, as suas ambições, as suas ilusões, é também a força das peças de Roberto Cossa.
Entre a sua vasta obra encontramos:
• Nuestro fin de semana (1964)
• Los días de Julián Bisbal (1966)
• La ñata contra el vidrio (1966)
• La pata de la sota (1967)
• El avión negro (1970) (escrita conjuntamente com Germán Rozenmacher, Carlos Somigliana e Ricardo Talesnik)
• La Nona (1977)
• No hay que llorar (1979)
• El viejo criado (1980)
• Gris de ausencia (1981)
• Tute cabrero (1981)
• Ya nadie recuerda a Frederic Chopin (1982)
• El tío loco (1982)
• El viento se los llevó (1983) (escrita conjuntamente com Jacobo Langsner, Eugenio Griffero e Francisco Ananía)
• De pies y manos (1984)
• Los compadritos (1985)
• Yepeto (1987)
• El Sur y después (1987)
• Angelito (1991)
• Lejos de aquí (1993)
• Viejos conocidos (1994)
• Dom Pedro dijo no (1994)
• Los años difíciles (1997)
• El saludador (1999)
• Pingüinos (2001)
• Historia de varité (2002)
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