Desastre Nu é um espectáculo que se integra no projecto Re(Encontro) com António Aragão apresentado pela Companhia em Junho de 2008 e pretende ser uma forma de recordarmos e darmos a conhecer aos jovens este grande nome da cultura madeirense. Este projecto, feito em parceria com a Secretaria Regional de Educação e Cultura, cumpre também os objectivos do Plano Regional de Leitura, destacando o teatro como um meio importante de incentivo à leitura e à reflexão e promovendo o interesse por diferentes áreas do saber, com especial afinidade pela das expressões e das técnicas de palco.
Desastre Nu é a única peça de teatro escrita por António Aragão em 1981 e mereceu o segundo lugar de um concurso promovido pelo Ministério da Cultura. A nossa atenção para este texto deve-se não só ao facto de ele fazer parte da lista dos textos dramáticos indicados no Plano Regional de Leitura, mas, sobretudo, à actualidade das temáticas nele abordadas, sem dúvida, um contributo à formação do jovem enquanto cidadão interventivo. Num texto, que o dramaturgo dividiu em quatro episódios, denuncia-se a luta desmedida pelo poder, à hipocrisia religiosa e à manipulação dos mais fortes sobre os mais fracos e resignados, tal como observamos, por exemplo, em Felizmente há Luar! de Luís de Sttau Monteiro ou ao longo das páginas do Memorial do Convento de José Saramago.
Em Desastre Nu, toda a humanidade é posta à prova, desde os tempos áureos dos gregos peripatéticos até à sociedade podre e artificial dos nossos dias, comprovada pela tese de um professor muito estranho: “a humanidade cheira mal. Nós pertencemos à humanidade, é de crer que também estejamos a cheirar mal, ou seja, a apodrecer.”
Afinal, nada mais do que a nossa condição humana…
Desastre Nu é a única peça de teatro escrita por António Aragão em 1981 e mereceu o segundo lugar de um concurso promovido pelo Ministério da Cultura. A nossa atenção para este texto deve-se não só ao facto de ele fazer parte da lista dos textos dramáticos indicados no Plano Regional de Leitura, mas, sobretudo, à actualidade das temáticas nele abordadas, sem dúvida, um contributo à formação do jovem enquanto cidadão interventivo. Num texto, que o dramaturgo dividiu em quatro episódios, denuncia-se a luta desmedida pelo poder, à hipocrisia religiosa e à manipulação dos mais fortes sobre os mais fracos e resignados, tal como observamos, por exemplo, em Felizmente há Luar! de Luís de Sttau Monteiro ou ao longo das páginas do Memorial do Convento de José Saramago.
Em Desastre Nu, toda a humanidade é posta à prova, desde os tempos áureos dos gregos peripatéticos até à sociedade podre e artificial dos nossos dias, comprovada pela tese de um professor muito estranho: “a humanidade cheira mal. Nós pertencemos à humanidade, é de crer que também estejamos a cheirar mal, ou seja, a apodrecer.”
Afinal, nada mais do que a nossa condição humana…
Os Coordenadores:
Conceição Gonçalves
Maria José Costa
Sandro Nóbrega
Conceição Gonçalves
Maria José Costa
Sandro Nóbrega
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